A polícia localizou três
suspeitos de matar o mototaxista Carlos Eduardo
Evangelista de Goes, de 27 anos, na cidade de Caucaia. Contudo,
apesar de os suspeitos confessarem o homicídio, que foi motivado por ciúmes,
eles prestaram depoimento na Delegacia Metropolitana de Caucaia e foram
liberados em seguida devido o Código Eleitoral.
De acordo com a Polícia
Civil, os investigadores já representaram por três mandados de prisão
preventiva, junto à Justiça. Entretanto, a lei eleitoral determina que, desde a
última terça-feira (2), até 48 horas depois do término da votação do 1º turno
das Eleições (próxima terça, 9/10), "nenhum eleitor poderá ser preso ou
detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal
condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a
salvo-conduto", segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os três suspeitos
revelaram, em depoimento à polícia, que mataram Carlos por ciúme. Ele teria
paquerado com a namorada de um dos suspeitos, o que despertou a ira do homem.
Vítima
de emboscada
A primeira suspeita da
polícia era que o mototaxista tinha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de
morte), no último dia 14 de setembro, em uma estrada carroçável de Caucaia.
Porém, a polícia identificou os autores e descobriu que o crime foi passional.
A polícia informou que o
namorado da garota elaborou um plano para matar o desafeto. A mulher pediu uma
corrida para o mototaxista, saindo do Centro de Caucaia, com destino à
localidade de Mingaú. No meio do trajeto, em uma estrada carroçável, o namorado
da jovem e um amigo esperavam a vítima para cometer o crime.
Os dois homens abordaram o
mototaxista, o executaram a tiros e roubaram seus pertences. Os suspeitos
fugiram em seguida, mas foram identificados pela investigação policial.
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